10/dezembro - 16h00 na Carioca - Centro do Rio de Janeiro, Concentração para passeata rumo a Praça XV!
Durante o G20 (19/11), militares ligados ao governo Bolsonaro e Paulo Guedes foram presos pelo crime de “tentativa violenta de abolição do estado de direito”. Nos dias seguintes surgiram mensagens que desnudam a conduta criminosa de membros da cúpula do bolsonarismo, com direito a planos de assassinato de Lula, Alckimin, Alexandre de Morais e seus seguranças, além de campos de prisioneiros de guerra, PDG, com base em Auschwitz, um campo de extermínio nazista.
Aliás, a citação a Auschwitz, não é fato isolado e a raiz nazista dos golpistas aparece diversas vezes. A operação Punhal Verde Amarelo, por exemplo, tem seu nome inspirado na Noite dos Longos Punhais, execução de chefes das SA, que consolidou a liderança de Hitler entre os nazistas (1934). O golpista preso, General Mário Fernandes, citava a SS nazista como modelo para os “kids pretos”. Ainda que algumas pessoas fiquem surpresas, nada disso causa estranheza para quem acompanhava, com visão crítica, a postura de Bolsonaro e de seus apoiadores.
O que fazer agora, diante disso?
É fundamental cobrar a punição dos golpistas para que a história nunca volte a se repetir. O golpe fracassado (e impune) de 1961 contra a posse de João Goulart, abriu portas para a ditadura de 1964 que o derrubou e implementou um regime de terror de mais de duas décadas. A anistia garantiu impunidade aos torturadores e assassinos, que são a semente do golpismo de hoje.
O golpe que tramaram (e, como tudo indica, ainda tramam), objetivava mais do que a abolição das liberdades democráticas e do estado de direito, visa o desmonte do serviço público, o aprofundamento do neoliberalismo, a ampliação das privatizações e a tortura e assassinato de opositores, tudo em aliança com grandes o agronegócio e outros setores do empresariado.
Punir os golpistas é necessário e urgente, para que os anos de chumbo, sequestro, tortura, estupros, assassinatos e todo tipo de violência da ditadura de 1964, nunca mais se repitam!
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