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Foto do escritorSindisep/RJ

ESPECIALISTA DO DIEESE DEBATE O SERVIÇO PÚBLICO QUE QUEREMOS E A CAMPANHA SALARIAL 2024

O dia 17 de outubro foi marcado por intensos debates sobre o futuro do serviço público e os desafios que temos pela frente na defesa de um Estado que atenda às necessidades da Classe Trabalhadora.


O dia de atividades começou às 10h00 no Arquivo Nacional, onde o Sindisep-RJ, junto com a Associação dos Servidores do Arquivo Nacional (ASSAN), realizou um evento chamado “O Arquivo Nacional que Queremos” e que contou com a presença do economista do DIEESE/CONDSEF, Max Leno, que falou sobre as Mesas de Negociação, os Planos de Carreira, trazendo muita informação para as diversas situações que as entidades precisarão nas negociações com o governo federal.



Logo após a fala de Max Leno, a advogada trabalhista e mestre em direito do trabalho pela UERJ, Juliana De Almeida Carlo, discorreu sobre os diversos tipos de assédio existentes nos ambientes de trabalho, problema muito recorrente no serviço público federal.


Na parte da tarde, o debate aconteceu no auditório do INPI, também com a presença de Max Leno, que na hora do almoço visitou a sede do SINDISEP-RJ. O debate abordou “O serviço público que queremos” e foram avaliadas as várias frentes de luta enfrentadas pelos servidores como a ameaça da PEC 32 (Reforma Administrativa), desarquivada pelo presidente da Câmara dos deputados e líder do Centrão, Arthur Lira, que retira direitos e precariza ainda mais os serviços públicos, e as perspectivas das negociações na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) que discute a recomposição salarial dos servidores, sob a égide do famigerado arcabouço fiscal (novo teto de gastos).


Victor Madeira, Max Leno e Raul Bittencourt, na sede do Sindisep-RJ


Max, também analisou as intenções do governo de formular uma reforma administrativa que tem como objetivo a “horizontalização” e agrupamento das carreiras do serviço público, com o desmantelamento do nível intermediário, a ampliação da terceirização e a contratação de servidores via CLT, reservando a estabilidade e o regime estatutário apenas para algumas carreiras “de estado”.



A vinda do companheiro Max Leno para o Rio de Janeiro foi muito importante para garantir o necessário aprofundamento técnico sobre as negociações com o governo e foi viabilizada pelo Sindisep-RJ junto à CONDSEF/FENADSEF, que custeou a viagem.



Finalmente, o debate deixou claro que a linha assumida pelo Sindisep-RJ de buscar a mobilização dos servidores para a campanha salarial é a correta, pois de outra forma seremos postos de lado no orçamento, cujas negociações têm privilegiado o Centrão e o grande capital.


Nem um passo atrás, nenhum direito a menos!


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