Bolsonaro retira de servidores para entregar a banqueiros e parlamentares corruptos!
Depois de gastar rios de dinheiro comprando votos de deputados (as) corruptos (as) para aprovar a nefasta Reforma da Previdência, que se aprovada impedirá a aposentadoria digna dos trabalhadores e trabalhadoras, o governo do fascista de Jair Bolsonaro e do banqueiro Paulo Guedes aponta seus canhões da maldade para os servidores públicos.
Após sete meses demonstrando sua incapacidade de resolver os graves problemas que penalizam a sociedade brasileira, o governo federal quer culpar os servidores e os serviços públicos pela crise econômica, política e social do capitalismo. Com a velha falácia utilizada por governos, desde Collor de Melo e sua “caça aos marajás”, o Ministério da Economia acena com uma surrada “Reforma Administrativa”, que nada mais é que uma continuidade da política de desmonte dos serviços públicos com as mentiras da falta de eficiência e de produtividade do setor.
É muita cara de pau um governo que perdoa dívidas bilionárias do agronegócio, empresários devedores da previdência social e que cancela dívida de R$ 25 bilhões do banco Itaú com os cofres públicos, falar em contenção de despesas, crise fiscal e redução do gasto governamental na máquina pública, principalmente nas áreas sociais que mais afetam os trabalhadores. Na verdade, o que esse governo de traição nacional quer com a tal reforma administrativa é aprofundar sua política de privatizações e repasse de dinheiro público para o setor privado. Retira dinheiro da saúde pública e os planos de saúde privados agradecem; acaba com a farmácia popular e a indústria farmacêutica (99% multinacional) ri de orelha a orelha; corta orçamento da educação pública e as universidades privadas, caras e ruins, se expandem pelo país. É desta forma que o ex-capitão, boca de latrina, Jair Bolsonaro, retribui o investimento que esses setores fizeram em sua campanha para presidente.
Desgoverno prepara o terreno para emplacar seu pacote de maldades
No dia 13 de agosto/2019, a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia (ME) encaminhou aos demais ministérios Ofício Circular com as diretrizes de gestão de pessoas. Nesse documento o ME comunica os dirigentes de gestão de pessoas dos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (SIPEC) que, devido à crise econômica e financeira, o governo não dispõe de orçamento para aumento salarial ou qualquer outra iniciativa que tragam impacto nas contas públicas. Por isso, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020, enviada para o Congresso Nacional pelo presidente da República, desautoriza qualquer concessão de aumento remuneratório aos servidores públicos e, também, às reestruturações de cargos e carreiras que impliquem aumento de despesa. Esse ofício, além de demonstrar o plano diabólico do governo de acabar com o serviço público federal, também serviu para a Secretaria Especial do ME responder à avalanche de propostas reivindicatórias por parte das associações, sindicatos e confederações dos servidores para implantação de Planos de Carreiras, incorporação de gratificações e concursos públicos. Dessa maneira, o governo tenta se prevenir do movimento dos servidores que se colocará contrário a essas ameaças de retirada de direitos da categoria que carece de salário decente e valorização profissional.
Modernizar não é acabar com os serviços públicos!
O governo Bolsonaro/Guedes quer dar uma capa de modernidade à proposta de Reforma Administrativa ao afirmar que ela terá objetivos de reduzir o estado brasileiro com medidas de descentralização, redução de custos em estrutura e pessoal, focando na automação e digitalização dos serviços.
Essa “modernidade” que inclui extinção de órgãos públicos, privatizações, retirada de direitos dos servidores, redução salarial, fim da estabilidade, terceirização geral (inclusive de atividades fim), acabar com o direito de greve, entre outras propostas, só interessa àqueles que querem entregar de vez o país, seu povo e suas riquezas, nas mãos dos financistas, que extorquem o país com os juros mais altos do mundo, dos grandes monopólios nacionais e internacionais que levam daqui o produto do trabalho da classe trabalhadora e as riquezas naturais, produzindo morte, miséria e desemprego. Expressões como modernidade e diminuição do estado escondem a ganância daqueles que sempre usufruíram desse estado para aumentar deus lucros e suas propriedades.
Modernidade para nós é colocar o estado a serviço da população. Serviço público moderno é aquele que presta serviços de qualidade em todas as áreas para todos com servidores bem remunerados, Planos de Carreiras, avaliações de desempenho que estimulem a prestação de serviços, com condições dignas de trabalho, com democracia e transparência na gestão dos órgãos públicos. Essa é a verdadeira modernidade, que interessa não só aos servidores, mas também, e principalmente, à maioria da população que necessita de serviços públicos de qualidade, pois paga com seu suor e seus impostos por esses serviços que esse governo farsante quer acabar.
Os servidores dirão não a nefasta reforma!
Para o Sindisep/RJ, só a organização e a mobilização dos servidores públicos federais será capaz de barrar mais esse conjunto de medidas tramadas pelo banqueiro Guedes. Se Bolsonaro tem a caneta e o DOU na mão, nós temos milhões de servidores que serão convocados a lutarem e derrotarem essa Reforma. Temos certeza que com o trabalho e a unidade das entidades sindicais em suas bases, esclarecendo , animando e mobilizando servidores púbicos de todos os setores e de todos os cantos de nosso país, seremos capazes de lograr uma vitória importante para toda a classe trabalhadora.
Vamos a luta, filie-se ao Sindisep/RJ.
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