Encerramos o ano de 2018 como começamos: nas lutas. Apesar de seu pouco tempo de constituição, o Sindisep/RJ mostrou ao que veio, estivemos presentes em todas as grandes manifestações de lutas dos servidores públicos e da sociedade civil do RJ em 2017. Consolidamos o nome do Sindisep/RJ nos fóruns mais representativos das lutas sindicais em 2018. Ajudamos a construir o movimento Rio Contra a Reforma da Previdência, manter vivo o Fórum dos Servidores Públicos Federais no RJ e trabalhar no Fórum Estadual do Idoso.
Exercendo a solidariedade de classe e cobramos responsabilidade do governo Temer pelo lamentável incêndio ocorrido no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista e manifestamos nosso apoio à comunidade da UFRJ. Lutamos contra o desmonte do Estado do RJ e a tentativa de privatizar a CEDAE. Cobramos das autoridades policiais e judiciárias o esclarecimento do assassinato político da Vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Na eleição, denunciamos os candidatos de matriz ideológica fascista e/ou ultraliberal, tanto a nível federal quanto estadual.
Nas lutas por local de trabalho exigimos a reabertura do Museu do Índio, denunciamos as péssimas condições de segurança do Arquivo Nacional e participamos da instauração de sua Mesa De Negociações junto ao governo, lutamos pela manutenção do Abrigo Cristo Redentor e sua transformação em Centro de Referência ao Idoso, defendemos o trabalho do INPI, fomos às ruas em defesa do IBRAM e enviamos companheiro à Brasília para debater a MP 850 entre muitas outras atividades cotidianas nas nossas bases de atuação.
No plano administrativo dotamos nossa sede de condições para receber nossos associados em plantões jurídicos e assinamos convênios com instituições culturais, educativas e comerciais para permitir ao associado melhores condições de serviços a preços mais razoáveis daqueles praticados no mercado.
Nossa projeção para 2019 não é tranquila. Avaliamos que o governo eleito não dará tréguas aos servidores e tentará levar adiante o desmonte do serviço público. O “novo” governo buscará punir a população com mais impostos, redução de serviços e “reformas” previdenciárias que só prejudicarão ainda mais os trabalhadores, em benefício da transferência de rendimentos ao grande capital financeiro internacional, que quer assumir a gestão dos recursos em regime de capitalização monetária para o pagamento de aposentadorias cada vez menores, a exemplo do Chile, cuja frágil previdência trouxe graves prejuízos ao aposentado, ao pensionista e a seus dependentes.
Nossa luta, portanto, está longe de acabar. Precisamos manter a unidade nas bases e nos fóruns de lutas que participamos, impulsionando a luta por um serviço público gratuito, universal e de qualidade para todos.
Para isso, devemos aumentar a sindicalização e participação dos associados na gestão da nossa diretoria através de suas instâncias democráticas, fortalecendo as lutas de cada dia, como o sindicato classista e combativo que é o Sindisep/RJ.
Sindicato é pra lutar!
Diretoria Colegiada - Sindisep/RJ
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