AS RUAS SEMPRE FORAM O CAMINHO DA LUTA!
- Sindisep/RJ
- 25 de set.
- 2 min de leitura
Mobilização popular enterra PEC da Bandidagem no Senado e deixa o Centrão e Bolsonaristas na berlinda! Falta derrotar as tentativas de anistiar os golpistas!
Companheiras e companheiros:
Ainda que a câmara baixa, dos deputados, continue defendendo a PEC da Bandidagem e querendo aprovar a Lei da Anistia aos Golpistas, a câmara alta, o Senado, sepultou a primeira em tempo recorde e sinaliza barreiras quanto ao andamento da segunda. Evidentemente essa boa vontade dos senadores não brotou do éter, mas sim da insatisfação popular expressa nas ruas, através dos atos do último domingo, dia 22 de setembro, que eram um recado claro ao Congresso Nacional contra a impunidade de políticos e golpistas. Importante dizer, que mesmo os senadores do PL de Jair Bolsonaro, votaram pelo arquivamento da PEC, deixando os deputados do “partido” e o presidente da Câmara dos Deputados em apuros.
Para o pavor de parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG), que tem envolvimento o com os corruptos presos na Operação Rejeito, a PEC da Bandidagem está acabada. Infelizmente para nós, a Lei da Anistia prossegue no Congresso Nacional com novo apelido, “Lei da Dosimetria”, sob a tutela do Centrão, tendo como relator o Deputado Federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Querem reduzir a pena de Bolsonaro, dos militares e dos empresários golpistas, para acumular capital político para as eleições de 2026, com o falso discurso da pacificação.
Entendemos que, seja com o nome de PL da Anistia ou da Dosimetria, a proposta é um ataque ao Estado democrático e a solução para derrotá-la é a mesma da PEC da Bandidagem: protestos populares nas ruas e nas redes. As manifestações silenciosas e individuais nas redes tem sua importância, mas o maior impacto está nos protestos de rua, como o ato do dia 22 de setembro reafirmou e é demonstrado ao longo da história.
Protestos que serão necessários para derrotar propostas que garantiriam a impunidade dos golpistas, mas também para barrar retrocessos e trazer avanços para a classe trabalhadora. Derrotar a reforma administrativa, acabar com a escala 6x1, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, reverter às reformas da previdência e trabalhista são algumas pautas que precisamos, urgentemente, levar as ruas.
Por fim, é importante dizer que Paulinho da Força foi Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, dentro da lógica de conciliação de classes e do sindicalismo amarelo, já se abraçou a muito tempo o oportunismo do Centrão, pulando de partido em partido e sem qualquer resquício de preocupação com a defesa dos interesses do povo trabalhador. É fundamental combater esse tipo de sindicalismo de resultados (falsos) e de conciliação (submissão) com os patrões.
Vamos às ruas!









Comentários